Google
WWW http://lucasmlopes.blogspot.com

domingo, 30 de dezembro de 2007



[Escuridão para quê?]


Em uma tarde acolhedora,

Em uma fresta na parede,

A boca dia com sede

Do que puro fora outrora.


Os raios deixaram de aquecer

O palpitar ficou pesado,

Começo a ficar abismado

E assim irei enrijecer.


Com qual musa me deparo

No pesar da minha alma,

Não consigo fazer o disparo.


Um tiro para silenciar meu coração,

Uma nuvem negra a me envolver,

E meus olhos, apenas desejando te rever.


[Escrito em 01/10/06]


por Lucas Arts



~/Ł/~


sexta-feira, 28 de dezembro de 2007


Santa Claus - 
FIN-96930 Arctic Circle - 
Rovaniemi - Finlândia

[Destinatário Imaginário]

Caro Papai Noel,

Eu sei que você não recebera as cartas que lhe são enviadas. Sei também, que você viveu há muito tempo atrás, trazendo consigo felicidade para aqueles que você conhecia e para os que estivessem passando dificuldades financeiras. Ao invés do bom velhinho ter os seus presentes levados por um trenó e suas renas, colocava sacos com moedas de ouro a serem ofertadas nas chaminés das casas em Mira, Turquia.

Mas como deve saber Sr.Nicolau – espero que não se importe em chamar-te pelo seu nome verdadeiro – eu não sou mais uma criança. Não espero que venha surgir debaixo da minha arvore natalina, comprada a mais de nove anos e de plástico, uma sacola com moedas ou presentes que eram para serem feitos pelos seus ajudantes. Muito do que ganhamos nessa data, fora dado por ser uma data que muitos transformaram em comercial.

Como deve saber Sr.Nicolau, não são todos que seguem essa linha de raciocínio. Há presentes que são dados por pessoas que gostam uns dos outros, que de alguma forma quererem mostrar um pouco do que sentem pelo outro. Presentes que muitas vezes são produzidos em outras partes do mundo, alguns de forma legal, enquanto outros exploram a oportunidade da ganância e, por conseguinte, da mão de obra.

Espero ter sido uma boa pessoa esse ano, não para que a minha recompensa venha em presentes comprados, mas em satisfação interior e aos outros, que por ventura eu tenha ajudado. Mesmo que eu não tenha ajudado a todos que deveria, que eu não tenha me comportado como deveria, mas é como dizem: “Aprendemos mais com nossos erros do que com os nossos acertos”.

Mas venho por meio desta, Sr.Nicolau, dizer que o que eu mais quero ganhar você não poderá me dar. Ninguém, além da pessoa que o possui pode compartilhar comigo. Ele não está na loja mais próxima, pronto para ser comprado. Não será um cartão de plástico, papel, ou qualquer outra forma de pagamento que poderei consegui-lo. É difícil e demorado até que todos possam desfrutar dessa benção.

É um presente, que tornaria a minha vida – como deve ter tornado a sua com a Mamãe Noel – com um gosto especial para ser apreciada de todos os ângulos. Ele engrandece quem o recebe. Mas não é algo que será desfrutado apenas em um dia de minha existência: e sim, na existência de todos os dias.

Enquanto ela e eu não compartilhamos o que sentimos um pelo outro – pelo menos da minha parte - seguirei a minha vida apenas existindo, pois enquanto o que eu sinto não poder ser compartilhado, viver será apenas uma palavra sem significado.

Desculpe-me se tomei o seu tempo, mesmo que não leia o que lhe escrevi, mas não esqueça de mandar os meu cumprimentos para a Mamãe Noel.

Um cordial até logo,

por Lucas Arts





~/Ł/~


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

[Always]

Sempre é isso,
Um empecilho no meu caminho,
Uma flechada que vai ao encontro;
Contra o meu calcanhar de Aquiles

Alguns diriam que
Quando não é oito, é oitenta,
Mas quem determinou essas diferenças,
Se não podemos ser iguais aos outros?

Ele separa
Ele corrompe,
Ele evita,

Sempre a estragar os bons momentos
Pois como diria Gessinger:
“A dúvida é o preço da pureza”

-E é inútil ter certeza.


por Lucas Arts





~/Ł/~


domingo, 23 de dezembro de 2007


[Belina 71 - As Curvas da Estrada de Santos]

I

- É, quem sabe.

Essas foram suas palavras em muito tempo. Não que o som do carro não fosse o bastante para quebrar o silêncio que reinava entre os presentes, mas ele havia pensado muito até ter dado aquela resposta. A estrada estava boa, não muito esburacada, transito leve, tudo o que um motorista desejaria, mais ainda sim faltava algo. O ar-condicionado há muito tempo parara de gelar, e estavam andando com as janelas abertas.

Mesmo assim, o silêncio dele a perturbava. O porquê da demora da resposta estava lhe ocupando a mente. Não era nada que demorasse muito. Já haviam discutido aquilo antes e ele não lhe queria responder. Falta de segurança? Ela não pensava assim. Depois de tudo o que passaram até chegar aquele ponto, insegurança era a sensação mais improvável naquele momento. Mas estavam tão bem até aquele ponto, por que não respondera com a devida rapidez?

O cheiro de gasolina ficava mais forte toda vez que a Belina 71 fazia as curvas. Ela já tinha se acostumado com o balanço do carro, mas aquele silêncio parecia ser o maior abismo que tiveram em muito tempo.

- Por que diabos você ficou enrolando?

- Eu? Eu não fiquei enrolando, apenas fiquei aqui, prestando atenção na estrada, tomando cuid...

- E quanto a mim? Por que agora fica evitando responder as minhas perguntas, como se estivesse escondendo algo?

Ele odiava esses momentos. Pensava que cenas como aquela só iriam se repetir depois de muito tempo, quando já estivessem se acostumando com aquela nova vida em Santos. Estava apreensivo. Mesmo depois de terem passado por Angra e estarem perto de Ubatuba, os assuntos que eram trocados estavam ficando diferentes. As perguntas bobas e costumeiras que ele estava acostumado a responder estavam ficando escassas. Estavam se transformando, ficando mais sérias e mais duvidosas.

- Só porque não respondi de imediato a sua pergunta, não quer dizer que eu esteja te evitando ou coisa parecida.

De alguma forma ela havia mudado. Não sabia quando foi isso, como isso começou, mas ela não era a mesma que conhecia. Já não bastava ter que se afastar de todos que conheciam por causa da sua mãe. Margarida era o seu nome. Mas quem disse que o nome de uma flor ia revelar a sua delicadeza?

“É a minha mãe” – costumava pensar – “mas por que ela te tornou tão rabugenta? Ela conseguiu se tornar uma das pessoas mais antipáticas que eu conheci. Nem mesmo minha irmã quer falar com ela; todos preferem se afastar a ter a sua companhia”.

- É o que está parecendo. Você está cada vez mais distante de mim sabia?

Por que ele estava tão insensível comigo ultimamente? Eu já o tinha perdoado por ter bebido tanto na festa do sábado passado. Até o havia acompanhado, olhando pacientemente a enfermeira colocar a injeção de glicose no seu braço. Por que temos que ficar brigando desse jeito? As vezes isso me cansa.

- Eu estou aqui ao seu lado, rumo a uma nova vida em santos, graças a promoção que você recebeu. Pronto para enfrentar os desafios que viram e você acha que eu estou distante?

-Você entendeu o que eu quis dizer.

Aqueles olhos fulminantes sempre me quebravam por dentro. Toda vida que ela faz aquela cara de indiferença, como se eu não significasse nada para a vida dela, me faz pensar o que eu não já tinha feito pra demonstrar o quanto ela significava para mim. Então sorri. Não sei como eu sorri, mas quis que ela soubesse o quanto eu gostava dela com aquele sorriso. Tentei não desgovernar o carro olhando para ela. Mas sempre que eu vejo aqueles olhos, eles me fazem tirar a atenção do que estou fazendo para pensar apenas nela.

Ela então sorriu de volta para mim. Um sorriso tímido, mas sorriu de qualquer forma. Fiquei mais aliviado. Ela ainda gostava de mim e isso era um bom sinal.

- Seu bobo – disse ela achando graça e me dando um beijo na bochecha.

Ele sempre fica tenso quando faço isso. Sempre pensa que a culpa de algo é dele, mas o que eu sinto por ele é recíproco. Ainda bem, se não, não faria sentido estar junto dele por todo esse tempo. Aparecia sempre, um aqui, outro ali, querendo que eu desistisse da idéia de passar a minha vida com um zero a esquerda. Mas ele mudou, e gosta de mim. Isso é o que importa para mim.

- Então, vai me responder não??

Olhei pra ela e o canto esquerdo dos meus lábios sorriu.

- É, quem sabe – falou ele olhando de relance para ela.

- Chato!

E a sua mão veio de encontro com o meu rosto. Levou algum tempo para que a marca dos seus dedos saísse da minha cara. Mas o sorriso dela demorou um bom tempo...



[Crédito da imagem: Amanda Fonteles
- mesmo que eu não tenha falado com ela
=)]
por
Lucas Arts






~/Ł/~


terça-feira, 18 de dezembro de 2007


[9 da Manhã?]

Por que é tão difícil abrir meus olhos? Sono talvez, mas pouco provável. Creio que dormi o suficiente para estar descansado. O que seria então?

Horas? Deixe-me pensar. Pela claridade deve ser 9 horas da manhã. Não, engano-me. 11:30 para ser mais preciso. Mantê-los abertos é que é o problema. Domingo! Logo vi: Por isso estou com tanta dificuldade em aceitar acordar. Mas isso não é motivo o suficiente. Deve ser as nuvens. Sim, hoje o céu está nublado, mas nem sempre significa chuva, o que é uma pena.

Em uma manhã como essa, a vontade de continuar deitado em minha rede é imensa. Ainda mais, com um vento agradável como esse que invade o meu quarto, não deixa espaço para que a coragem venha e me levante.

Levantar para que? É apenas um domingo, nada de preocupações para o resto do dia. Descansar, é o que todos merecem: Um bom cochilo é o suficiente. Para que dormir mais, acordando 11:30 da manhã! Uma praia até que caia bem, mas praia em um dia como esse? Com a coragem que me encontro, acho que nem vale a pena. Nublado, nada de sol escaldante em pleno horário de pico. É até agradável, mas quem irá?

Seguir o balanço dela é o que me resta. Nenhuma chamada não atendida no telefone. Apenas o vento a passar e me envolver, tornar agradável o que já estava bom. Ler? Quem pensaria em uma hora como essa ler! Mal abria os olhos há pouco tempo. A avenida encontrava-se estranhamente calma. Poucas almas deviam estar se atrevendo a andar por perto.

Conformo-me no estado de sonolência que me encontro. Mas ficar me balançando em uma rede não irá me levar a lugar nenhum, ou estou enganado? O melhor é me levantar - isso é o que devo fazer - espantar a preguiça e me preparar para o que virá, afinal, ninguém sabe o que acontecerá no dia de amanhã.


por Lucas Arts





~/Ł/~


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007





[Quem o sentirá?]



O que restará à mim

Ao amanhecer?

Terei de jogar-me novamente no trampolim,

Para descobrir o saber?

Querem jogar areia em meus olhos,

janelas de uma máscara

Um ser que vagueia sem um destino fixo

De que servem meus sonhos agora?

Escondidos em suas casas,

O sol não aquece mais suas almas,

Deixam apenas o dia ilumar seus desertos

Sentimento que cura,

Sentimento que engrandece,

Sentimento que sinto ao ver-te...



[Escrito em 17/11/06]


por Lucas Arts






~/Ł/~

sábado, 15 de dezembro de 2007

[Ali]


O quer era para estar morto,

Agora renasce das cinzas,

O que antes estava adormecido,

Desperta para o novo


Uma temporada para descansar,

Um ano precioso que se esvaiu,

Por entre os dedos do escritor

O que não o matou – o tornou forte


Aquecido pelo que estava esquecido,

As teias vão se desfazendo,

Alma e mente se libertam.


Mas quem diria!

No que acreditei que estivesse em eterno exílio,


- Fosse surgir do melhor jeito, de uma maneira;

De um modo que me faz sentir

o significado de viver...



por Lucas Arts





~/Ł/~





[“Ver e não te querer, é improvável, é impossível”].

Um olhar. O que além disso é necessário para vermos a alma do outro? Sim, pois o que dizem, não é que os olhos são as janelas da alma? Algo tão abstrato e ao mesmo tempo tão belo, sublime, por assim dizer. Mesmo com todas as qualidades e defeitos de outrem, ficamos intrigados com o que vemos.

Tudo bem ser uma pessoa, mas cada indivíduo é um mundo de proporções infinitas. O que será que os outros pensam, seu desejos, anseios e medos? Quem sabe, até os seus objetivos e suas derrotas? Mas vamos atentar ao mais obscuro, por assim dizer: O que sente cada alguém que passa ao seu lado, todos os dias? Intrigante ver o que se passa com cada um. Cada um com seus causos e rotinas fatigantes, que sempre tendem mudar a cada nascer do sol.

O (por assim dizer) supra sumo de ver a alma de alguém, é quando a mesma tem a capacidade de deixar-te intrigado. Um olhar que tem o poder de cativar, de querer saber o que há além das suas belíssimas cores. Alguém que tem a capacidade de alterar o seu ritmo cardíaco e respiratório, fazendo não só com que a sua mente se sinta atraído pelo que está vendo, mas deixando os seus sentimentos em um estado de euforia, de forma que eles não conseguem se conter dentro de um importante músculo, o que o torna – um tanto quanto – arrítmico.

Os braços, por sua vez, é como podemos sentir o calor do outro (ou até mesmo esquenta-lo). Em reencontros e despedidas, o abraço é usado como símbolo da fraternidade. A vontade do outro de demonstrar o que sente, sem o traduzir com palavras. O que muitas vezes é ocultado por um sorriso ou uma lágrima se torna evidente na hora em que os braços circundam um alguém em questão.

Se os olhos são as janelas da alma, os lábios nos traduzem o que há de melhor no interior do outro. Quando ambos se tocam, são quão próximas às almas se dizem “completa” – no singular mesmo. O contato além do físico se torna algo extraordinário para pessoas que querem sentir o outro. A respiração ofegante, as rápidas trocas de olhares e sorrisos e, por várias vezes, as almas se sentem unidas por uma força inexplicável. O tempo que se passa nesse momento, é tão infinito quanto breve, é como se o relógio parasse e adiantasse simultaneamente. É algo que as almas não esquecem o que ali foi experimentado: Os sentimentos mais profundos e arraigados do outro.

Se para Bentinho, os olhos da Capitolina (ou popularmente conhecida como Capitu) fossem “olhos de ressaca”, é porque fora um homem que foi amargurando-se com o passar do tempo. O sentimento, que antes era belo, tornou-se ciúmes e gerador de intrigas internas do personagem. Ele esqueceu (ou melhor, não percebeu) que a “ressaca” foi por ele criada. O que Capitu possuía eram olhos que o cativavam, como o mar, e como tal, o velho lobo-do-mar (Bentinho) resolveu subestimar e duvidar, o que o trouxe prejuízos.

Fora da eterna duvida machadiana que paira sobre Dom Casmurro, a certeza de sempre poder apreciar a alma de quem realmente se gosta, é animador. Não pelo o que se sabe, mas pelas sensações que borbulham em seu interior, se transformando em uma salada que pode ser admirada de várias maneiras. Ver e sentir os mais profundos anseios e sensações de quem se quer bem, é uma das coisas mais enlevantes da vida.





por
Lucas Arts


[Agradecimentos a Marlo Renan, por ter me ajudado a enriquecer o meu vocabulário]



~/Ł/~


sexta-feira, 14 de dezembro de 2007






[Tempestade]

Sacudir, espremer
Saltar, cortar..
Por onde andam as palavras
Que eu quero falar??

Fugir, correr
Esconder, se machucar..
Por onde anda a coragem
Que eu quero arriscar??

Quem diria que um dia
o Pai dos Burros
Me deixaria

Um livro em branco
Uma pena em uma mão
E meus pensamentos a cairem pelo chão..


[escrito em 11/12/06]


por
Lucas Arts


~/Ł/~

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

[Documento sem Título]

Fortaleza, quinta-feira, 13 de dezembro de 2007.

O Começo sempre é a pior parte.

Como iniciar a arte da escrita se as minhas histórias não querem ter um começo? Não que as idéias estejam faltando, mas é estranho ver o nascimento de algo. Um ser vivo, uma pessoa, uma idéia, um rabisco, tudo começa de uma folha em branco, com uma caneta em mãos e uma história de para desenrolar-se.

Encontros, planos, desfechos, desastres, milagres, desencontros. Elementos que tornam uma história atrativa para quem a lê, mas nem sempre fácil para quem a escreve. Falar é fácil, escrever surpreende tanto o leitor quanto o próprio autor que se maravilha com o que escreve – e muitas vezes despreza o que já escreveu, amassa a folha e refaz de uma maneira que não o faz enojar-se do que já está escrito.

Antes do meu Ensino Médio, costumava escrever. Não por estar ´´cansado`` que parei, mas fui forçado pelo sistema a me desligar do que gostava, para sacrificar-me em nome do meu futuro. Futuro? É o que todos os grandes colégios gostam de chamar, pois é dele que sugam seu sustento, usando o suor de bodes expiatórios: Vestibular. Creio que esse tema nos levará a textos mais apropriados para discutirmos o tema (e provavelmente inflamados); voltemos, então, para a minha simplória vida de escritor.

Digamos que a minha vida é um tanto quanto recheada de amores platônicos (O que nos renderá alguns textos sobre o tema) e devido a uma série de pessoas, textos e fatos – que me influenciaram a seguir esse caminho – costumava escrever quando eu estudava em um colégio de pequeno porte. O meu desejo pelo saber, cultura e música, nunca me abandonou. A humanidade e suas relações sempre me intrigaram, o que me rendeu boas teorias (que alguns amigos meus conhecem) para a compreensão do mundo a minha volta.

Religião? Digamos que acredito em Deus, mas não confio muito nas instituições que se proliferam mundo a fora. Mesmo sendo católico de batismo, tenho minhas dúvidas quanto a instituição oficial (e das que surgiram depois dela). Não que eu esteja aqui para pregar, dizer que Fulano é melhor que Beltrano, muito pelo contrário. Sou um cara com 16 anos que ainda tem muito a aprender, pessoas a conhecer, dúvidas a se solucionarem e novas surgirem no lugar. Entretanto, não esqueço das outras religiões que existem (Islamismo, Budismo, Xintoísmo, entre outras). O que posso dizer-lhe por hora, caro leitor, que ainda iremos mexer e remexer em temas que fatalmente envolveram a questão da religião. O que lhe digo de antemão é que não estou aqui para levar ninguém contra ninguém, e quaisquer tentativas de deturpar o que aqui escrevo, são apenas atos de pessoas que irão se destruir com as próprias mentiras e causas infundadas.

Dissertações, contos, crônicas, causos do cotidiano... Irei variar o estilo dos meus escritos. Gosto de pensar que serão textos saudáveis, que levarão a reflexão do que nos circunda; Criar novas dúvidas e solucionar antigas questões. Claro, haverá histórias para descontração, relaxamento e alívio da mente. Para cada leitor que ler os pensamentos que aqui irei transformar em palavras, uma interpretação nova surgirá, e conseqüentemente, um novo debate aparecerá e iremos todos evoluir intelectualmente (espero que em termos de maturidade, ocorra o mesmo).

Agradeço pela paciência e pelo tempo que tem gasto, lendo o que acabo de escrever. Surpreendo-me que no meio de tantos lugares, com textos variados e autores anônimos, que passam horas a tecer e findar escritos, você tenha arranjado um espaço na sua vida para apreciar o que escrevo.

Meus sinceros votos de que retorne para apreciar o que aqui escrevo (e criticar, pois assim, todos evoluímos). Um cordial Até logo!

Lucas Macedo Lopes

Engraçado, esse texto inaugural parece um Editorial...

O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós - Jean-Paul Sartre