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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

[Documento sem Título]

Fortaleza, quinta-feira, 13 de dezembro de 2007.

O Começo sempre é a pior parte.

Como iniciar a arte da escrita se as minhas histórias não querem ter um começo? Não que as idéias estejam faltando, mas é estranho ver o nascimento de algo. Um ser vivo, uma pessoa, uma idéia, um rabisco, tudo começa de uma folha em branco, com uma caneta em mãos e uma história de para desenrolar-se.

Encontros, planos, desfechos, desastres, milagres, desencontros. Elementos que tornam uma história atrativa para quem a lê, mas nem sempre fácil para quem a escreve. Falar é fácil, escrever surpreende tanto o leitor quanto o próprio autor que se maravilha com o que escreve – e muitas vezes despreza o que já escreveu, amassa a folha e refaz de uma maneira que não o faz enojar-se do que já está escrito.

Antes do meu Ensino Médio, costumava escrever. Não por estar ´´cansado`` que parei, mas fui forçado pelo sistema a me desligar do que gostava, para sacrificar-me em nome do meu futuro. Futuro? É o que todos os grandes colégios gostam de chamar, pois é dele que sugam seu sustento, usando o suor de bodes expiatórios: Vestibular. Creio que esse tema nos levará a textos mais apropriados para discutirmos o tema (e provavelmente inflamados); voltemos, então, para a minha simplória vida de escritor.

Digamos que a minha vida é um tanto quanto recheada de amores platônicos (O que nos renderá alguns textos sobre o tema) e devido a uma série de pessoas, textos e fatos – que me influenciaram a seguir esse caminho – costumava escrever quando eu estudava em um colégio de pequeno porte. O meu desejo pelo saber, cultura e música, nunca me abandonou. A humanidade e suas relações sempre me intrigaram, o que me rendeu boas teorias (que alguns amigos meus conhecem) para a compreensão do mundo a minha volta.

Religião? Digamos que acredito em Deus, mas não confio muito nas instituições que se proliferam mundo a fora. Mesmo sendo católico de batismo, tenho minhas dúvidas quanto a instituição oficial (e das que surgiram depois dela). Não que eu esteja aqui para pregar, dizer que Fulano é melhor que Beltrano, muito pelo contrário. Sou um cara com 16 anos que ainda tem muito a aprender, pessoas a conhecer, dúvidas a se solucionarem e novas surgirem no lugar. Entretanto, não esqueço das outras religiões que existem (Islamismo, Budismo, Xintoísmo, entre outras). O que posso dizer-lhe por hora, caro leitor, que ainda iremos mexer e remexer em temas que fatalmente envolveram a questão da religião. O que lhe digo de antemão é que não estou aqui para levar ninguém contra ninguém, e quaisquer tentativas de deturpar o que aqui escrevo, são apenas atos de pessoas que irão se destruir com as próprias mentiras e causas infundadas.

Dissertações, contos, crônicas, causos do cotidiano... Irei variar o estilo dos meus escritos. Gosto de pensar que serão textos saudáveis, que levarão a reflexão do que nos circunda; Criar novas dúvidas e solucionar antigas questões. Claro, haverá histórias para descontração, relaxamento e alívio da mente. Para cada leitor que ler os pensamentos que aqui irei transformar em palavras, uma interpretação nova surgirá, e conseqüentemente, um novo debate aparecerá e iremos todos evoluir intelectualmente (espero que em termos de maturidade, ocorra o mesmo).

Agradeço pela paciência e pelo tempo que tem gasto, lendo o que acabo de escrever. Surpreendo-me que no meio de tantos lugares, com textos variados e autores anônimos, que passam horas a tecer e findar escritos, você tenha arranjado um espaço na sua vida para apreciar o que escrevo.

Meus sinceros votos de que retorne para apreciar o que aqui escrevo (e criticar, pois assim, todos evoluímos). Um cordial Até logo!

Lucas Macedo Lopes

Engraçado, esse texto inaugural parece um Editorial...

Um comentário:

MARLO RENAN disse...

Não é à toa que o Lucas se destaca.

Não só pela sua visão de mundo peculiar e rara (nos tempos de hoje, sim!), mas pela sua habilidade (curiosamente abnegada por ele mesmo) de escrever um texto brilhantemente.

Fico contente em saber que ele é meu amigo fiel e conselheiro ilustre.

Sobre o texto em si, Lucas, afirmo que está muito bem escrito; deveras, você soube habilmente manejar as palavras para - digamos assim - "chocar" o público com a forte simplicidade sincera das frases.

Digníssimo Lucas, (xD)
sucesso em seu blog.

E lembre-se: não vá ferir a boa fé simplória daqueles que vivem acreditando em tudo.

^^

Abraço, cara!

O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós - Jean-Paul Sartre