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domingo, 30 de dezembro de 2007



[Escuridão para quê?]


Em uma tarde acolhedora,

Em uma fresta na parede,

A boca dia com sede

Do que puro fora outrora.


Os raios deixaram de aquecer

O palpitar ficou pesado,

Começo a ficar abismado

E assim irei enrijecer.


Com qual musa me deparo

No pesar da minha alma,

Não consigo fazer o disparo.


Um tiro para silenciar meu coração,

Uma nuvem negra a me envolver,

E meus olhos, apenas desejando te rever.


[Escrito em 01/10/06]


por Lucas Arts



~/Ł/~


2 comentários:

MARLO RENAN disse...

Vez ou outra, imagino suas poesias em livros de literatura, com professores catedráticos gesticulando alto e gritando: "Analisem atentamente estas poesias! São obras-primas da literatura! Lucas Arts por certo ficará imortalizado nestas linhas!"

Meu caro, você escreve com a fluidez confiante de um escritor veterano.
:D

Gilberto Barbosa disse...

Interessante.

O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós - Jean-Paul Sartre