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terça-feira, 18 de dezembro de 2007


[9 da Manhã?]

Por que é tão difícil abrir meus olhos? Sono talvez, mas pouco provável. Creio que dormi o suficiente para estar descansado. O que seria então?

Horas? Deixe-me pensar. Pela claridade deve ser 9 horas da manhã. Não, engano-me. 11:30 para ser mais preciso. Mantê-los abertos é que é o problema. Domingo! Logo vi: Por isso estou com tanta dificuldade em aceitar acordar. Mas isso não é motivo o suficiente. Deve ser as nuvens. Sim, hoje o céu está nublado, mas nem sempre significa chuva, o que é uma pena.

Em uma manhã como essa, a vontade de continuar deitado em minha rede é imensa. Ainda mais, com um vento agradável como esse que invade o meu quarto, não deixa espaço para que a coragem venha e me levante.

Levantar para que? É apenas um domingo, nada de preocupações para o resto do dia. Descansar, é o que todos merecem: Um bom cochilo é o suficiente. Para que dormir mais, acordando 11:30 da manhã! Uma praia até que caia bem, mas praia em um dia como esse? Com a coragem que me encontro, acho que nem vale a pena. Nublado, nada de sol escaldante em pleno horário de pico. É até agradável, mas quem irá?

Seguir o balanço dela é o que me resta. Nenhuma chamada não atendida no telefone. Apenas o vento a passar e me envolver, tornar agradável o que já estava bom. Ler? Quem pensaria em uma hora como essa ler! Mal abria os olhos há pouco tempo. A avenida encontrava-se estranhamente calma. Poucas almas deviam estar se atrevendo a andar por perto.

Conformo-me no estado de sonolência que me encontro. Mas ficar me balançando em uma rede não irá me levar a lugar nenhum, ou estou enganado? O melhor é me levantar - isso é o que devo fazer - espantar a preguiça e me preparar para o que virá, afinal, ninguém sabe o que acontecerá no dia de amanhã.


por Lucas Arts





~/Ł/~


Um comentário:

MARLO RENAN disse...

Esse texto já estava excelente mesmo incompleto. E, agora completo, tornou-se ainda melhor.

Gostei muito. Leve e apaziguador.

Abraço!

O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós - Jean-Paul Sartre