Não sei por que
Ainda me surpreendo:
Do nada que não é
Do tudo que já foi.
Se sempre sei
Que nunca saberei,
Como sempre fico eu
A mercê do que viverei?
Como pode um peixe morto
Ser cozido fora da água quente?
Como pode alguém viver
Sem outro alguém a lhe aquecer?
Como pode ser,
Tão pesado de se carregar,
Um coração vazio
De uma jovem mente,
Que mente sempre
O que minto que sinto?
Lucas Macedo Lopes
27 de julho de 2009
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